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Compassion and justice passed slowly and painfully, decline began January 2016 within the walls of the White House, death came in January 2020 within the walls of Congress.

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Cadernos de leituras

O espetáculo do escritor-repentista e o trabalho de contar histórias do escritor-de-bancada

Na literatura de cordel existem dois atores: o poeta-repentista e o poeta-de-bancada. O primeiro, bem conhecido de todos, é aquele que improvisa, experimenta ao extremo, enfia o momento na algibeira e o transforma em versos ao vento. Já o seu correspondente, o de bancada, não aparece tanto. Escreve, em quase anonimato, o cordel que depois vai aparecer em pequenos livretos vendidos nas feiras do sertão. Ambos têm qualidades artísticas semelhantes, contudo, o repentista foi sempre mais festejado.

Acontece um fenômeno análogo na literatura. Temos o escritor-repentista, o que se expõe mais, fala numa linguagem mais rente à cotidiana ou a subverte a seu bel-prazer. E temos o escritor-de-bancada: o que conta igualmente uma boa história, só que não correndo tantos riscos. Naturalmente, a versão repentista literária é mais aquinhoada pela mídia, pelas premiações e fortuna crítica. Porque, além de uma obra, oferece um espetáculo. E o que é mais agradável aos olhos de uma sociedade tão afeita ao assombramento do que um show?

Para mim, Marcelo Moutinho é um escritor-de-bancada. Lendo seu novo livro cheguei a esta conclusão. Você não verá nos contos desse carioca de Madureira quase nenhuma transgressão do ponto de vista estético-narrativo. Ao mesmo tempo, Moutinho também não redige como um narrador do século 19 ou 20, tem as suas contemporaneidades evidenciadas por entre frases, períodos e não usa pince-nez.

Marcelo é essencialmente um contador de histórias. E dos bons. Talvez a sua forma de contá-las não agrade aos arautos da semiótica ou aos defensores do último grito das vanguardas pós-pós-modernas nova-iorquinas. No entanto, com que elegância, ritmo e engenho ele vai nos exibindo os pequenos dramas dos viventes de um certo Rio de Janeiro. Aquele Rio da baixa classe média, dos cobradores de ônibus, dos alunos de faculdades suburbanas, das manicures, dos moradores de Honório que trabalham escaneando documentos e por aí afora.

Cama de gato

A Origem dos Irmãos Coyote

Penso que a literatura infanto-juvenil precisa ser mais lembrada aqui (anotação mental). Se eu não dedicar bastante espaço ao gênero, me cobrem, por favor. É louvável todo apoio a esse jovem leitor que começa a florescer no país.

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